Comfort food: conheça mais sobre esse termo

Ao navegar pela internet e pelas redes sociais, provavelmente você já se deparou com algum tipo de postagem falando sobre comfort food, mas não sabe exatamente o que isso significa. Mas fique tranquilo, este é o tema do nosso texto! 

Comfort food é tipo aquele abraço que alegra a alma, mas em formato de comida. Não é só uma refeição, é um carinho que alimenta a felicidade e nos deixa mais entusiasmados. Quando bate o estresse ou a ansiedade, é para esses pratos que a gente corre, buscando aquele alívio e sensação de acolhimento.

Índice de conteúdo

• Como surgiu esse termo?
• Características das comfort foods
• Produtos caseiros
• Alimentos orgânicos
• Simplicidade
• Exemplos de comfort foods
• Impacto psicológico desses alimentos
• Relação com a saúde

O que é comfort food?

Comfort food é mais do que apenas um tipo de alimento. Ele é um fenômeno cultural que vai além do ato de comer por necessidade, pois se conecta diretamente com as emoções e memórias de cada indivíduo. 

Essa expressão gastronômica compreende uma lista de pratos familiares de cada pessoa, que muitas vezes estão ligados à infância ou momentos significativos da vida, e que oferecem conforto e satisfação emocional.

Sabe quando você está triste e faz ou pede aquele lanchinho especial que te remete a um momento mais feliz? Isso é o tal do comfort food. E cada pessoa tem o seu, é sempre importante frisar isso. 

Podem ser desde pratos simples, como uma sopa de galinha, ou até receitas mais complexas, como um bolo caseiro, uma pizza de sabor específico, um strogonoff ou parmegiana de frango. Opções sempre preparadas com ingredientes naturais, e claro, muito carinho.

O grande poder do comfort food é justamente trazer essa sensação reconfortante, dar mais segurança e evocar um sentimento de bem-estar para a pessoa que está apreciando tal prato. 

Ao comer esses alimentos, ativamos uma conexão profunda entre o nosso paladar e as experiências emocionais que já foram proporcionadas um dia, e que são resgatadas instantaneamente. 

Como surgiu esse termo?

Nos anos 90, o setor alimentício testemunhou um movimento inicial do comfort food, que, entretanto, ganhou força nos primeiros anos dos anos 2000. 

Nesse período, restaurantes, revistas, programas de culinária e até mesmo equipes de marketing de empresas do ramo alimentício começaram a adotar regularmente expressões como “feito com carinho” e “comida de vovó”, como estratégia para captar a atenção do público. 

E essa estratégia também deixou claro desde o início que o comfort food pode ser uma oposição ao fast food, que, devido à necessidade de um preparo extremamente rápido, acaba não contando com o cuidado necessário. 

Essa abordagem buscava trazer uma sensação de familiaridade e carinho, ganhando corações justamente na nostalgia associada aos pratos preparados pelos familiares mais próximos, em ocasiões geralmente de felicidade. 

Tal tendência não apenas influenciou a maneira como os alimentos passaram a ser promovidos, mas também moldou a percepção do consumidor em relação à comida. Isso destacou a importância do toque pessoal em cada sabor, para que a experiência gastronômica seja ainda mais prazerosa e reconfortante. 

Características das comfort foods

Agora é momento de entender um pouco mais sobre as características mais comuns nas comfort foods. Lembrando novamente que toda pessoa tem uma comfort food diferente. Isso está muito mais atrelado ao passado e trajetória de vida da pessoa.

Mas claro, normalmente, não é qualquer tipo de ingrediente que traz essa sensação de conforto tão buscada pelas pessoas, então fique ligado aqui para saber mais. 

Produtos caseiros

Todos os alimentos que contam com um preparo caseiro mexem com a nossa cabeça, né? Parece ser uma ideia que está desde sempre presente em quem somos. Produtos caseiros remetem ao carinho, amor, cuidado e dedicação, que são sentimentos que nos trazem muito conforto. 

Além disso, uma apresentação nostálgica ajuda ainda mais a nossa mente a entrar nesse clima sentimental com o alimento em questão. E olha, pode ser qualquer coisa, desde pães, bolos, doces, ou até mesmo um almoço daquele jeitinho que sua mãe, sua avó ou até mesmo você faz, sabe? 

O importante é ter esse sentimento de autocuidado ao estar se alimentando com um prato tão saboroso e feito especialmente para te fazer feliz. 

Alimentos orgânicos

A integração de ingredientes orgânicos nas comfort foods representa uma evolução consciente na busca pelo prazer culinário. Optar por ingredientes cultivados sem pesticidas ou fertilizantes sintéticos adiciona um componente de saúde à experiência gastronômica. 

Mas não para por aí não, viu. O uso de ingredientes orgânicos confere um toque autoral ao prato, dando um sabor muito mais fresco, o que torna o consumo do alimento em uma experiência muito mais prazerosa. 

Então pode ter certeza, seja pedindo uma comidinha especial ou até mesmo preparando em casa, tudo vai ficar ainda melhor se os ingredientes utilizados estiverem fresquinhos. 

Simplicidade

Já ouviu a frase “tudo que é demais, é menos”? Pois é, isso se encaixa perfeitamente aqui. Muitas vezes uma comida confortável não precisa de ingredientes chiques e preparos mirabolantes. 

A aposta geralmente vai no prato simples, mas cheio de carinho e cuidado. Isso que é comfort food, uma comidinha com sabor e aroma inigualáveis que nos abraçam. 

Exemplos de comfort foods

Sim, nós já dissemos que cada pessoa pode ter seu próprio comfort food. Mas algumas comidas são muito específicas, por exemplo, da nossa infância. Por isso listamos aqui algumas opções, e, com certeza você vai se identificar. 

• Carne de panela com legumes;
• Lasanha à bolonhesa;
• Bolinho de chuva;
• Arroz, feijão, bife e batata frita;
• Filé de frango grelhado com vegetais; 
• Pão de queijo; 
• Bolo de cenoura com cobertura de chocolate; 
• Misto quente
• Macarronada com queijo ralado

Esses são só alguns exemplos de coisas que podem nos trazer lembranças da infância. 

Impacto psicológico desses alimentos

O comfort food é a comida que, mais do que alimentar por obrigação, nos traz conforto e uma sensação de satisfação. E isso tem impacto direto no nosso psicológico, você sabia? 

O estresse influencia nas nossas escolhas alimentares, pois o cérebro passa a nos fazer buscar tipos de comida que tragam prazer e sentimento de recompensa. Quem aí nunca comprou aquela comida especial depois de um dia difícil e disse “poxa, eu mereço comer isso hoje”.

Claro que não podemos desconsiderar que a ingestão alimentar é algo que envolve fatores biológicos, culturais e emocionais. Alimentos ricos em gordura e açúcar geram satisfação e estão associados a uma sensação de recompensa. 

Porém, pratos mais saudáveis também podem exercer essa influência. Isso vai depender justamente dos fatores citados anteriormente. 

Relação com a saúde

Você sabia que os comfort foods geram impacto até mesmo na saúde física? Pois é, e isso funciona mais ou menos assim: elas têm características físico-químicas, tipo composição, textura, facilidade na mastigação e temperatura, que fazem a pessoa se sentir bem fisicamente. 

Cada pessoa pode ter preferências diferentes nesses aspectos, e isso pode mexer com a química cerebral de cada um, causando reações maiores ou menores, dependendo do gosto pessoal e tal. É uma relação entre o que a comida é e como a gente se sente comendo, tanto no corpo quanto na cabeça. 

Mas é claro que é fundamental que não haja exageros. Tudo em excesso faz mal, então tente inserir suas comfort foods dentro de uma alimentação balanceada e bons hábitos de saúde, como exercitar-se, por exemplo. 

Mas afinal, sabia que algumas bebidas também podem trazer essa sensação de conforto? Exatamente, e você pode compor conjuntos incríveis de comida e bebida para reforçar ainda mais essa boa sensação. 

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